O autor interpreta parábolas e passagens dos Evangelhos, retirando o caráter restritivo e anedótico, e revelando suas realidades psicológicas e espirituais. De repente, fica claro que elas são sempre relevantes para nossas próprias vidas interiores, onde as forças do materialismo e da espiritualidade se confrontam e entram em acordo uma com a outra.
“As verdades expressas na Bíblia foram vividas por espíritos excepcionais. Para as compreender é preciso esforçar-se por segui‑los até às regiões onde eles próprios conseguiram elevar-se, isto é, entrar na sua visão das coisas. Será que se sabe interpretar melhor as parábolas de Jesus porque se estudou a gramática de uma língua antiga, a história de um povo ou a arqueologia? Não, para interpretar as parábolas de Jesus é necessária uma outra ciência, a ciência dos símbolos, que só pode ser adquirida pelo exercício das faculdades da alma e do espírito.
Não podemos compreender os textos sagrados enquanto não conseguirmos vibrar no mesmo comprimento de onda que os seus autores. É preciso sentir o que eles próprios sentiram, viver o que eles próprios viveram, ou seja, elevar-se até ao seu nível de consciência. Então, aí, a luz jorra verdadeiramente!” – Omraam Mikhaël Aïvanhov
SUMÁRIO
I – “Não se deita vinho novo em odres velhos”
II – “Se não vos tornardes como as crianças…”
III – O administrador infiel
IV – “Acumulai tesouros…”
V – “Entrai pela porta estreita”
VI – “Que aquele que estiver no telhado…”
VII – A tempestade amainada
VIII – “Os primeiros serão os últimos”
IX – A parábola das cinco virgens sensatas e das cinco virgens loucas
X – “
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